sexta-feira, 4 de outubro de 2019

ENCONTRO DA AULP

Entre os dias 03 e 05 de Julho rolou o XXIX ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO DE UNIVERSIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Esse rolê aconteceu em Lisboa neste ano, eu me inscrevi e como a UFMG é associada consegui isenção da taxa. Me apresentei, achei o evento uó, fiquei mal por uma semana, mas foi bem doido. 

"A Performatividade Palhaço Brasileiro" é um artigo fruto de uma longa e saborosa pesquisa de Iniciação Científica realizada na UFMG. Quando eu vi o tema do evento: ARTE E CULTURA NA IDENTIDADE DOS POVOS logo pensei que era o rolê perfeito.
Idealizei o evento, por ser artista. E no fim das contas, era um evento acadêmico para granfinos.
Foi muito doido, tive contato com um pessoal da Guiné Bissau, Timor Leste, Moçambique e Angola. Não fiquei tão desesperada porque encontrei um professor do teatro por lá e a reitora da UFMG. 
O meu incomodo e o motivo de ter achado evento "uó" é puramente social. Um dresscode absurdo, só a alta elite universitária, eu era a única graduanda no evento. A única pessoa de tênis e blusinha da faculdade. Na mesa do almoço tinha tanto talher, que eu nem sabia qual pegar pra comer. Muita gente me olhando de cima a baixo, enfim: A acadêmia nua e crua.
Mas, sobre a apresentação:
Integrei a primeira sessão paralela do XXIX ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO DE UNIVERSIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA.
A tema da sessão era Arte e Cultura, e foi presidida pela Professora Sandra Goulart, atual reitora da UFMG. Dividiram a mesa: a doutoranda Cipriana Dias (Universidade Nacional de Timor Lorosa'e), os doutorandos João Fernandes e Madalena Xavier (Instituto Politécnico de Lisboa), o doutor e professor João Có (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Guiné-Bissau) e eu.Mas no fim, o LECA ( o laboratório que participo)  recebeu convite da Universidade de Katyavala Bwila (Angola), e isso me faz pensar que cumpri com o que fui fazer, apesar da frustração.
Beijo Grande a todas e todos que possibilitaram isso!


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